Os serões habituais
As conversas sempre iguais
Os horóscopos, os signos e ascendentes
Mais a vida da outra sussurrada entre os dentes
Os convites nos olhos embriagados
Os encontros de novo adiados
Nos ouvidos cansados ecoa
A canção de lisboa
Não está só a solidão
Há tristeza e compaixão
Quando sono acalma os corpos agitados
Pela noite atirados contra colchões errados
Há o silêncio de quem não ri nem chora
Há divórcio entre o dentro e o fora
E há quem diga que nunca foi boa
A canção de lisboa
Mamã, mamã
Onde estás tu mamã
Nós sem ti não sabemos mamã
Libertar-nos do mal...
domingo, junho 17, 2007
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4 comentários:
Grande música, grande letra.
Melhor só o fora-da-lei Je.
É verdade!Como são todas as músicas deste senhor!
(o Jeremias tem pairado muito neste blog nos últimos tempos...e a Canção de Lisboa sentiu-se ontem...)
;)
De facto. E o Palma é a prova viva de que o alcoolismo também pode trazer algo de positivo.
Ok, isso e fornecer-nos o infalível alibi "Ah... pois, mas acontece que a partir das 3h da manhã não me lembro de nada".
LOL!
Ainda há quem caia nessa?!?
Para mim esse é o pior dos alibis!
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